segunda-feira, 21 de dezembro de 2009



MERRY CHRISTMAS

Estamos em época de Natal, todos apressados comprando as famosas lembrancinhas para comemorar a data, alguns apressados para participar de confraternizações afinal é epóca de integração com os amigos e colegas do trabalho.....mas vamos dar uma parada !!!
E que tal em vez de correr para comprar bens materiais você correr para semear amor por onde passar, faça alguma coisa diferente essa semana, vá a um orfanato, vá a um abrigo de velhos e que seu presente seja o amor e o carinho a quem tanto precisa.
Cumprimente o motorista do ônibus que cuidadosamente dirige para que você chegue a seu destino diariamente, deseje felicidades a todos que lhe pedirem uma informação na rua, espalhe sorrisos, faça uma criança desconhecida feliz como ?? com certeza se você estiver atento vai saber como fazer os olhinhos dela brilharem, cante no chuveiro uma música alegre, diga as pessoas que estão próximas de você o quanto elas são importantes, as vezes nunca falamos por achar que todas elas já sabem dos nossos sentimentos mas também sabemos o quanto é bom ouvir palavras de carinho portanto fale !! fale muitas palavras bonitas recheadas de sentimentos a todos que puder.
Ah! e por último lembre de procurar aquele amigo querido que você já não vê ou fala há um bom tempo, aproveite a oportunidade para resgatar essa preciosa amizade Afinal è tempo de espalhar amor, energia, esperança, magia e cor !!
Desejo que assim o seu NATAL seja muito feliz !!!
Isabela Magalhães
"Todo o bem que eu puder fazer,
toda a ternura que eu puder demonstrar a qualquer ser humano,
que eu os faça agora, que não os adie ou esqueça,
pois não passarei duas vezes pelo mesmo caminho."James Greene

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


RESILIÊNCIA

O termo “resiliência psicológica” surgiu na década de 1960, quando Frederic Flach, estudando sua história de vida e de outros que haviam superado grandes adversidades, emprestou-o da Física e da Medicina e passou a empregá-lo para o ser humano.

Resiliência é a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação critica. Segundo dicionário Aurélio, é a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica”. “ È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIA DE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA” Resiliência surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades, é trabalhado em todas as áreas como saúde, finanças, indústria, sociologia, e psicologia. O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito apenas para profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas. O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes, isso se intensifica à medida que se aumentam cobrança, pressão etc. Neste mundo globalizado um grande diferencial representa a pessoa resiliente, pois o mercado procura profissionais que saibam trabalhar com altos níveis de cobrança. Esses profissionais recuperam-se e se moldam a cada “deformação” (obstáculo)situacional. O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças psicossomáticas que se manifestam nos indivíduos que não possuem esta característica ex: gastrite entre outras. O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar – se e moldar – se novamente a cada obstáculo e a cada desafio. Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão. Um indivíduo submetido a situações de estresse que tem a capacidade de superá-las sem lesões mais severas (“rachaduras”) é um resiliente. Já o profissional que não possui este perfil é o chamado "homem de vidro", que se "quebra" ao ser submetido às pressões e situações estressantes. A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada. Se comprimida, pode adquirir as formas mais diversas e em seguida retorna ao estado inicial. Existe dois tipos de indivíduos, aqueles que nascem e os que se tornam resilientes. Todos nós podemos nos tornar resiliêntes. Seguem algumas dicas:• Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade • Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação • Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar • Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se" • Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança • Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom • Assumir riscos (ter coragem) • Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional • Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas) • Separar bem quem você é e o que faz • Usar a criatividade para quebrar a rotina • Examinar e sobre a sua relação com o dinheiro • Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para em seguida retornar ao estado original . A resiliência consiste no equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, de atingir outro nível de consciência, que nos traz uma mudança de comportamento e a capacidade de lidar com os obstáculos da vida e do profissional.

Leonardo Soares Grapeia

Eduardo Carmello revela que as pessoas resilientes possuem cinco características que os ajudam a buscar oportunidades em meio aos problemas: proatividade, positividade, flexibilidade, capacidade de manter sempre o foco em mente e sempre se organizar diante de uma situação complexa. “São pessoas que sabem que não podem impedir a desestrutura, mas conseguem dominar a situação, agindo rapidamente com consistência”.
E VOCÊ É RESILIENTE ?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É certo que ninguém é indispensável na vida. Através da história vemos quantos atravessaram, partiram, alguns deixaram grandes marcas, outros apenas simples pisadas, mas toda a humanidade sobreviveu mesmo quando os grandes nomes partiram.
O fato de não sermos indispensáveis, porém, não implica não sermos necessários e importantes. Uma gota de água é sempre uma gota de água a mais, uma pétala, um meio a mais para aumentar a beleza e formosura de uma flor.
Cada um é, na sua simplicidade, sua maneira grande ou pequena de contribuir com a história, um pedacinho de vida útil na construção do mundo. Nosso corpo é, da cabeça aos pés, um todo formado de pequenas partes necessárias umas às outras.
Quantos de nós não evolui no trabalho simplesmente porque pensa que o que faz não tem importância ou é menos importante que seu vizinho, amigo ou chefe?
Ora, a importância de um trabalho, seja ele qual for, está no valor que damos a ele. O mundo precisa de toda contribuição para continuar a caminhar. Além disso, nossa utilidade está não só no trabalho que produzimos, mas naquilo que podemos dar de nós como seres humanos.
Jesus trabalhou como carpinteiro e certamente produziu coisas materiais, mas a herança que deixou na construção humana e espiritual é incomparável a qualquer outra.
Toda profissão é bela, que seja ela diplomada de universidades ou da vida. Toda função é importante para que o mundo possua significado. Toda pessoa é única e o espaço que ela ocupa é só dela. Toda pessoa tem de si a dar, sem se perder um milímetro nessa doação, muito pelo contrário.
Não... não somos em absoluto indispensáveis à vida, mas, definitivamente, somos imprescindíveis na história do mundo se sabemos dar de nós de maneira generosa e ilimitada.
© Letícia Thompson

domingo, 22 de novembro de 2009



"Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível" .Charles Chaplin

O FÁCIL, O DIFÍCIL E O IMPOSSÍVEL...

O que chamamos de fácil nada mais é do que aquilo que já conhecemos muito bem.
E por que conhecemos bem ? Porque já convivemos com aquilo diariamente.
Mas, se pensarmos bem, veremos que uma determinada coisa se tornou fácil, depois de muito tempo de convivência com ela.
Descobrimos, então, que fácil é aquilo que já fizemos repetidas vezes.
Ótimo! Eu acabo de descobrir uma coisa muito importante:
Se fácil é aquilo que já repetimos várias vezes, daqui para frente eu posso então transformar as coisas difíceis e impossíveis.
Como ? Começando desde já a conviver com a possibilidade de alcançá-las;
Começando desde já a praticá-las;
Começando desde já, e em pequenas doses, a fazer com que o impossível torne-se difícil. Mais adiante, fazendo o difícil tornar-se fácil.
Sabemos que ver as coisas dessa maneira não é fácil...
É até um pouco difícil, mas também impossível já não é mais.
Agora já descobrimos, pelo menos, qual é o caminho a seguir.
Se a vida vai ser algo fácil, difícil ou impossível, isso vai depender de nós mesmos. Aquilo que nem sequer tentamos, será sempre impossível.
Aquilo que começamos a tentar, agora é difícil.
E aquilo que já fazemos há muito tempo tornou-se algo fácil.
Autor desconhecido
"Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico..".Bob Marley

domingo, 15 de novembro de 2009


APROVEITE HOJE AMANHÃ É OUTRO DIA
Sigmar Sabin

Em algum momento, você já desperdiçou uma oportunidade que se apresentou como: “a grande chance de sua vida”? Talvez, motivado por algum acontecimento no passado, preferiu não “arriscar-se” ou melhor, não tentar.Acontece com muitas pessoas.
Comigo isto já aconteceu.
Medo de não conseguir.
Medo de assumir um “Compromisso” maior que me julgava capaz de realizar.Não se preocupe.
Todos nós somos passíveis de falhas, de medos.
Mas também somos dotados de recursos naturais, espirituais e intelectuais, que nos tornam capazes de superar esses detalhes, quando identificados e aceitos. Digo: aceitos.
Por que só podemos mudar uma situação se a aceitarmos como algo que nos incomoda, nos impede de crescer e de nos desenvolver. Creio que ilustrando esse raciocínio com uma historinha, vai ficar mais fácil a compreensão. Não é mesmo?Certa ocasião, um menino que tinha adoração por patins, pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, ele conseguiu seu objeto de desejo. Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um minuto sequer, era dia e noite, o menino e os patins.Mas aconteceu algo perturbador.
No primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los.Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar. O tempo foi passando e os patins guardados.
Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins. Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido.Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins.
Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa. Os patins não cabem mais no seu pé.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar.
Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles. Assim como o menino da história, são as pessoas.Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase.
Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos, por mais que comprasse outro não iria ser igual. Por isso, devemos enfrentar cada oportunidade, cada desafio como algo único. Que tal buscar lá no íntimo de cada um de nos a fagulha de coragem, determinação, força de vontade, para enfrentar os nossos medos, superá-lo e pelo menos tentar. Existem momentos que a chance aparece, se não a agarrarmos, ela vai embora e há uma grande possibilidade dela não voltar mais.Quando realmente tentarmos, pode ser que não haja mais tempo.Então, não guarde os patins, apenas para não estragá-los.
Mais tarde podem não servir pra mais nada a não ser lembranças. Se fizermos isso, será como se deixássemos para ser feliz em outra hora.
Pense Nisso... Hoje...

domingo, 8 de novembro de 2009

DEPOIS A GENTE ARRUMA O ESTRAGO
Danuza Leão

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo. Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .

quinta-feira, 29 de outubro de 2009



Os girassóis e nós.
pe: Fábio de Melo



Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria.
É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

APRECIE A VIAGEM, NÃO HÁ BILHETE DE VOLTA !
George Carlin



Você sabia que a única época da nossa vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se você tem menos de 10 anos, você está tão excitado sobre envelhecer que pensa em frações.
Quantos anos você tem? Tenho quatro e meio! Você nunca terá trinta e seis e meio. Você tem quatro e meio, indo para cinco! Este é o lance!
Quando você chega à adolescência, ninguém mais o segura. Você pula para um número próximo, ou mesmo alguns à frente. 'Qual é sua idade?'
'Eu vou fazer 16!' Você pode ter 13, mas (tá ligado?) vou fazer 16 ora!
E aí chega o maior dia da sua vida! Você completa 21! Até as palavras soam como uma cerimônia: VOCÊ ESTÁ FAZENDO 21. Uhuuuuuuu!
Mas então você 'se torna' 30. Ooooh, que aconteceu agora? Isso faz você soar como leite estragado! Ele 'se tornou azedo'; tivemos que jogá-lo fora. Não tem mais graça agora, Você é apenas um bolo azedo. O que está errado? O que mudou?
Você COMPLETA 21, você 'SE TORNA' 30, aí você está 'EMPURRANDO' 40. Putz! Pise no freio, tudo está derrapando! Antes que se dê conta, você CHEGA aos 50 e seus sonhos se foram.
Mas, espere! Você ALCANÇA os 60. Você nem achava que poderia!
Você pegou tanto embalo que BATE nos 70! Depois disso, a coisa é na base do dia-a-dia; 'Estarei BATENDO aí na 4ª.. feira!'
Você entra nos seus 80 e cada dia é um ciclo completo; você bate no lanche, a tarde se torna 4:30; você alcança o horário de ir para a cama. E não termina aqui. Entrado nos 90, você começa a dar marcha à ré; 'Eu TINHA exatos 92.'
Aí acontece uma coisa estranha. Se você passa dos 100, você se torna criança pequena outra vez. 'Eu tenho 100 e meio!'
Que todos vocês cheguem a um saudável 100 e meio!!
COMO PERMANECER JOVEM
Livre-se de todos os números não-essenciais. Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocuparem com eles. É para isso que você os paga.
Mantenha apenas os amigos alegres. Os ranzinzas, os que só reclamam da vida só deprimem.
Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, ofícios, jardinagem, seja o que for, até radio-amadorismo. Nunca deixe o cérebro inativo. 'Uma mente inativa é a oficina do diabo. Trabalhe, estude! E o nome de família do diabo é ALZHEIMER.
Aprecie as coisas simples.
Ria sempre, alto e bom som! Ria até perder o fôlego.
Lágrimas fazem parte. Suporte queixe-se e vá adiante. As únicas pessoas que estão conosco a vida inteira somos nós mesmos. Mostre estar VIVO enquanto estiver vivo.
Cerque-se daquilo que ama, seja família, animais de estimação, coleções, música, plantas, hobbies, seja o que for. Seu lar é seu refúgio.
Cuide da sua saúde: se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que você possa fazer, peça ajuda.
Não 'viaje' às suas culpas. Faça uma viagem ao shopping, até o município mais próximo ou a um país no exterior, mas NÃO para onde você tiver enterrado as suas culpas.
Diga às pessoas a quem você ama que você as ama, a cada oportunidade.
E LEMBRE-SE SEMPRE:
A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.
A jornada da vida não é para se chegar ao túmulo em segurança e com um corpo bem preservado, mas sim para se escorregar para dentro, meio de lado, totalmente gasto e berrando: "PQP, QUE VIAGEM!"
VIVA SIMPLESMENTE, AME GENEROSAMENTE, IMPORTE-SE PROFUNDAMENTE, FALE GENTILMENTE E DEIXE O RESTO PARA DEUS.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009



Saberes diferentes

Estava pensando como as pessoas gostam de se destacar frente as outras, muitas gostam de exibir seus conhecimentos como forma de constranger o outro como se todo o conhecimento do mundo apenas lhe pertencesse e tivese que ser exibido como um trofeu do qual apenas poucos tem a oportunidade de conquistar. Desta forma lembrei de uma história contada pelo educador Paulo Freire.
Num largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Numa das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:- Companheiro, entende de leis?- Não. - Responde o barqueiro. E o advogado compadecido: - É pena, perdeu metade da vida! A professora muito social entra na conversa: - Senhor barqueiro, sabe ler e escrever? - Também não. - Responde o remador.- Que pena! - Condói-se a mestra - Perdeu metade da vida! Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro preocupado pergunta: - Vocês sabem nadar? - Não! - Responderam eles rapidamente. - Então é pena - conclui o barqueiro - Vocês perderam toda a vida!" "Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes" (Paulo Freire).
Pense Nisso... e valorize todas as pessoas a sua volta afinal todos sem exceção tem alguma coisa para ensinar e você admita humildemente tem sempre alguma coisa para aprender.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


Ser Criança
Sandra Mamede

Ser criança
Não é somente ter pouca idade
E sim esquecer a idade física
A nossa verdadeira idade está na mente
É o que se sente.

Ser criança
É perseguir a felicidade
Sem se importar com a idade.

É esquecer um pouco das responsabilidades
Sem contudo ser irresponsável.

É viver intensamente o presente
Não viver condicionado ao futuro
Nem ruminando o passado

É amar intensamente
E viver essa paixão sem precedentes

É sempre sorrir
Sempre estar aberto para o novo

Ser criança
É nascer de novo a cada dia
LIBERE A CRIANÇA QUE EXISTE DENTRO DE VOCÊ,
SÓ ASSIM VOCÊ SERÁ FELIZ !!
Feliz dia das Crianças !!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


MUDE SUA ENERGIA

1. Pense sempre, de forma positiva.
Toda a vez que um pensamento negativo vier à sua mente, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso da noite para o dia, assim como um atleta, treine muito.
2. Não tenha medo de nada e nem de ninguém.
O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.
3. Não se queixe.
Quando você reclama, tal qual um imã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos.
4. Risque a palavra "culpa" do seu dicionário.
Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com a nossa melancolia. Ignore-os.
5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano.
Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.
6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas.
Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure viver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
7. Viva o presente.
O ansioso vive no futuro. O rancoroso, no passado. Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer ser vivido. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

Estratégias Físicas (o que você deve fazer de fora para dentro)

1. A água purifica.
Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa estão indo por água abaixo.
2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência.
Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Ou escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal grosso para se descarregar.
3. Mantenha contato com a natureza.
Tenha em sua casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como um relaxante natural.
4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar.
Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de fazer nos sentirmos vivos, aflora a nossa emoção e abre o nosso canal com a
alegria.
5. Queime um incenso de vez em quando e purifique o seu ambiente.
Prefira fazê-lo na sua casa e aproveite para meditar, respirar profunda e pausadamente, como se fosse uma ginástica mental. A mente também precisa de exercícios.
6. Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade.
Muitas sensações de conforto se originam num simples ato de inspirarmos delicadamente fragrâncias sutis e agradáveis.
7. Liberte-se!
Sempre que puder livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um únicodia. Tem efeito revigorante para qualquer ser humano. Conheça novos lugares e novas pessoas periodicamente. Viva a vida !.
Uma carícia, um sorriso, um ouvido atento, um elogio sincero. Um mínimo ato de amor tem o poder de transformar uma vida. (Leo Buscaglia)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009



COMPROMETIMENTO


Se, quando a nota musical fosse convocada pelo artista para uma composição, ela dissesse: "não é uma nota que faz a música..." -Não nasceriam sinfonias e o homem jamais poderia se extasiar com a música que lhe enche os ouvidos e a alma.
Se, quando a palavra fosse convidada a ser escrita, dissesse: "não é uma palavra que faz uma página..." -Não existiram livros, que beneficiam tantas vidas.
Se, quando o construtor buscasse a pedra, ela dissesse: "não há pedra que possa montar uma parede..." - Não haveria casas, edifícios, construções tão espetaculares, que parecem desafiar o homem.
Se, quando a gota caísse sobre a terra, dissesse: "uma gota d’água não faz um rio..." - Não haveria rios, lagos, mares e oceanos.
Se, nas mãos do semeador, o grão dissesse: "não é um grão que semeia um campo..." - Não haveria colheitas abundantes e mesas fartas.
Se, o homem simplesmente considerar que não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade, jamais haverá justiça, paz, dignidade e felicidade na terra.
Assim como as sinfonias precisam de cada nota, assim como o livro precisa de cada palavra, não sendo nenhuma dispensável; assim como as construções precisam de cada pedra no seu exato lugar; assim como os rios, lagos, mares e oceanos precisam de cada gota d’água; assim como a colheita precisa de cada grão, a humanidade precisa de você.
Seu colega de trabalho precisa de você !
Seu cliente precisa de você !
Sua família precisa de você !
Seus amigos precisam de você!
Exatamente!
De você! Onde estiver. Você é único, e, portanto, insubstituível.
E Deus conta com sua participação ativa.
Doemos hoje, agora, a nossa nota de esperança, a nossa palavra de fé, a nossa gota de amor, a nossa semente de solidariedade.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ENTUSIASMO
A palavra entusiasmo vem do grego e significa "ter um Deus dentro de si".
Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses.A pessoa entusiasmada era aquela "preenchida" por um dos deuses e por isso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Deméter (deusa da Agricultura, chamada Ceres na mitologia romana) você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante. Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modifica-la. Portanto, era preciso entusiasmar-se, ou seja, "abrigar um Deus em si"! Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza. E acreditam igualmente nos outros entusiasmados.
Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.
O entusiasmo é bem diferente do otimismo.
Otimismo significa esperar que uma coisa dê certo.
Entusiasmo é acreditar que é possível fazer dar certo.

Agora pergunte-se como anda o seu entusiasmo para alcançar seus objetivos ??

terça-feira, 1 de setembro de 2009



Acredite mais em Você
autor desconhecido

Há muitas razões para você ter medo de tentar, muitas razões para falhar, muitas razões para desistir, muitas razões para voltar à sua concha e esperar a vida se esgotar. Aos poucos. Jogando fora um dia de cada vez.
Sim. Há muitas razões para acreditar naquela voz, dentro da sua cabeça, que tenta anular você, corromper seu potencial e convencer você de que é um desperdício tentar dar o próximo passo. Essa voz diz: "Para que escrever a própria história?
Assista TV, e viva a história de outros, coma mais e não se exercite, para destruir sua principal máquina de mudar seu mundo; esqueça o amor, anule-se." Estas são as mensagens que tentam derrubar você.
Há muitas razões para desistir. Todas, absolutamente todas, falsas. Os limites estão em você, não em regras criadas por outros. Nossa sociedade é dominada pela absurda "lei das médias".
Se a maioria não consegue, tentam fazer com que você acredite que jamais conseguirá. Aleijadinho não acreditava na voz interior que dizia, com toda a lógica do mundo, que “aleijados não podem ser escultores”. Era lógico, mas era falso.
Santos Dumont não acreditou nos compatriotas que insistiam em dizer que o homem não poderia voar com um veículo mais pesado que o ar. Era lógico, mas era falso. O mundo é plano, diziam aos navegadores. Era lógico, mas era falso. Há muitas coisas nas quais você acredita, com lógica, mas que são absolutamente falsas.
É fácil inventar uma razão, um motivo aparentemente lógico, para qualquer coisa. Mas sua vida pode ser muito mais do que um amontoado de desculpas lógicas. Sua vida é muito mais do que qualquer razão para desistir de um sonho.
Sua vida é muito mais do que seu passado ruim, suas experiências de dor e seus medos ancestrais. Sua vida é tudo o que ainda virá. Não importam os limites do seu passado, eles não existem mais. Seu futuro pode ser tudo o que você desejar.
Escolha os companheiros de viagem... e vá. Por isso, toda vez que "escutar uma voz dentro de você dizendo `Você não é um pintor`, então pinte sem parar, de todos os modos possíveis, e aquela voz será silenciada.", como afirmou Van Gogh, um dos maiores pintores da história. Substitua a palavra "pintor" por engenheiro, jornalista, arquiteto, policial, mãe, professor, motorista, cantor, ator, escritor.... ou o que você desejar. E acredite nisso: sua mente e seu corpo são obrigados a seguirem as suas decisões, suas ações e suas crenças. Silencie a voz que tenta derrubar você. Porque ela pode até ser lógica, mas é falsa. Não acredite nela!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


Por favor, não roubem seus colaboradores.
João Alfredo Biscaia*

Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante. Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos "ladrões" nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham.
A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: "Este livro é bom demais para ficar na prateleira".
Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar "engavetado na prateleira da minha cabeça" as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem.
De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:
Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.
Ele justifica essa afirmação, dizendo:
· Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser "verdade", você está "roubando" o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
· Quando você mata alguém, você está "roubando" o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
· Quando você "maltrata" alguém, você está "roubando" o direito dessa pessoa de ser feliz.
· Quando você mente para alguém, você está "roubando" o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiu em minha mente os inúmeros "roubos" praticados nas organizações.
Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.
· Quando você chega atrasado em uma reunião, você está "roubando" o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
· Quando você quer, ou impõem, que seus "colaboradores" (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está "roubando" o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
· Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está "roubando" o seu colaborador.
· Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está "roubando" a vida profissional deles.
· Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está "roubando" a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
· Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está "roubando" a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de "roubar", você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.
Tenho hoje a convicção - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança:
NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.
Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis.
O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas.
Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos.
Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixam de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, "afinal, ninguém é perfeito" e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.
Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio. O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas.
Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é uma questão de respeito e consideração para a outra pessoa.
Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.
Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.
Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos.
O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.
Em síntese: sugiro que façamos um exame de consciência profundo nas diversas relações que mantemos. Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou "roubando" de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional?
(Contribuição de Alexandrina Lopes)

terça-feira, 11 de agosto de 2009



A ENERGIA DO PENSAMENTO
Francisco Amado

Todo pensamento cria uma série de vibrações na substância do corpo mental, correspondentes à natureza do mesmo pensamento, e que se combina em maravilhoso jogo de cores, tal como se dá com gotículas de água desprendidas de uma cascata, e atravessadas pelo raio de sol. Os pensamentos tem cores e formas em conformidade com seu tipo e gravita em torno de seu gerador. Se este pensamento é uma aspiração pessoal, tal como se dá com a maioria dos pensamentos, este fica ao redor do seu criador, pronto sempre a reagir benéfica ou malèficamente. Estranhas formas simbólicas representam os sentimentos que as originaram. 1. A usura, a ambição, a avidez, produzem formas retorcidas, como que dispostas a prender o objeto cobiçado. 2. O pensamento, preocupado com a resolução de um problema, produz filamentos espirais. 3. Os sentimentos endereçados a outros, sejam de ódio ou de afeição, originam semelhantes aos projéteis. 4. A cólera, por exemplo, assemelha-se ao zigue-zague do raio, o medo provoca jactos de substância pardacenta, quais salpico de lama. De posse destas informações eu acredito ser prudente o leitor começar a analisar e vigiar seus pensamentos a fim de não ser vitima de suas próprias criações. Eu particularmente sempre achei atraente estudar sobre as possibilidades da mente e seus poderes. Neste contexto é fácil compreender o as palavras de Jesus quando afirmou: Aquele que tiver a fé do tamanho de um grão de mostarda dirá a este monte passa daqui para acolá e isto se dará. Que maior felicidade do que essa, a de sabermos capazes de vencer todos os obstáculos e de resolver todos os problemas? Mas depende unicamente de você pôr ao seu serviço toda a energia mental que possui. A verdade é que pensar é criar. A realidade dessa criação pode não se exteriorizar, de súbito, no campo dos efeitos passageiro, mas o objeto formado pelo poder mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados particular para o esforço de continuidade ou extinção. Os maus pensamentos contagiam os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios contagiam o ar respirável. Quer dar um novo rumo para sua vida? Pois comece a dar um novo rumo para seus pensamentos começando por mudar o modo que você encara a vida. O pensamento é fundamentalmente plasmador tendendo a concretizar-se na medida em que for estimulado pela ardência de seus desejos. O que você deseja? Pois já é seu. Basta que você alimente este desejo e crie as condições para atingir seu objetivo, mas sem desconfiança em seu coração. Para desenvolver certas habilidades é preciso treinamento, portanto comece a treinar sua mente para potencializar seu poder mental. Repita todos os dias palavras positivas, crie horários para meditar sobre seus objetivos e visualizar sua conseqüências. Mas não faça nada no futuro, tipo “eu vou conseguir um bom emprego” vou ganhar, vou parar, terei, etc. Isto é futuro e você quer agora, portanto pense no presente, comece a ser agora a criar suas formas pensamentos e fortalece-las todos os dias para em seguida constatar que seus exercícios resultam em conseqüências positivas. Talvez você pense que tudo isto é muito místico ou muito fora da realidade, sem base cientifica etc, etc. Mas vou lhe passar alguns dados. Albert Einstein---- A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE DO QUE O CONHECIMENTO Amit Goswami—-vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Claro, na criatividade, transformamos fantasias, transformamos algumas fantasias em algo científico. Porque algumas delas são fantasias criativas. Em outras palavras, a imaginação, a parte mental de nossas vidas, a parte interna de nossa vida, é fundamental no que fazemos no mundo externo. Porque a consciência é a base do ser, e o que pensávamos ser material e real, e o que pensávamos ser fantasia e irreal, esta distinção não é muito clara, agora. São todas possibilidades da consciência. Portanto, é a consciência que as valida, que escolhe entre elas, que lhes dá substancialidade. Então, qual delas será substancial depende totalmente da escolha, do contexto no qual a consciência as vê. Bem, acredito que você tem dados suficientes para fazer sua escolha, continuar a morrer de fome abeira de portas entupidas de alimento, ou tomar posse do que é seu por direito. Qualquer coisa que se imprima no subconsciente irá se expressar no tempo e no espaço como condicionamento, experiência e acontecimento. Mas a ação se faz necessária perante a fé. A lei da mente é a lei da fé. Isso significa acreditar na maneira pela qual sua mente funciona, acreditar na própria fé. Não é aquilo em que se acredita, mas a fé em sua própria mente que traz os resultados.


sábado, 1 de agosto de 2009

Motivação X Técnica
Evandro C. Vieira

Para sobrevivência no mercado atual de trabalho, as empresas esperam de seus colaboradores basicamente duas competências fundamentais: possuírem técnica na execução das atividades da função que exercem e também, serem profissionais motivados.
Mas afinal de contas, o que mais contribui a favor de um profissional, ser mais técnico ou ter mais motivação? Será que é possível dosar pesos diferentes nestas duas importantes competências?
Encontramos, principalmente no esporte, diversos exemplos que ilustram melhor esses dois modos de atuar. Quem não se lembra, por exemplo, da copa de 1998 na França?
De um lado tínhamos o Brasil, um time claramente superior tecnicamente e quatro vezes campeão mundial; do outro, a França, um time não muito técnico, mas que naquele momento tinha as maiores motivações possíveis para doar-se completamente na busca da vitória e poder chegar ao seu primeiro título mundial jogando em casa. Neste caso, prevaleceu a “motivação”, foi a maior vitória de um time sobre o Brasil numa final de Copa do Mundo, três a zero para França.
Trazendo para o contexto corporativo, imagine o resultado que podemos atingir se trabalharmos estrategicamente nossas técnicas e motivações!
Poderíamos citar aqui diversos exemplos onde a técnica ou a motivação foram fundamentais para o sucesso alcançado. Muitos apostam que o profissional ideal se resume a aquele que consegue encontrar o equilíbrio perfeito entre “motivação e técnica” sabendo intensificar cada qual no seu momento mais oportuno.
Lembrando que a técnica se resume ao conhecimento (intrínseco e extrínseco) do colaborador, ou seja, é adquirido e (pode ser) aperfeiçoado com o tempo, tendo o colaborador apenas a vontade de aprimorar-se. Já a motivação, necessita de um maior envolvimento sentimental do colaborador (mesmo que ativado por terceiros), visto que esta mexe pouco (ou muito pouco) com o conhecimento tecnico. Vamos ao caso de Mozart, ele não possuia conhecimento técnico algum, e sua cegueira poderia ser um impecilio para ele se tornar o que foi. Mas sua motivação era muito maior do que qualquer problema que ele vinha a ter. E frente a esta motivação, adquiriu conhecimento tecnico o sulficiente para se tornar um dos maiores pianistas do mundo.
A motivação ajuda a estruturar a técnica. A técnica sem a motivação é como um "coxo" em campo de futebol. Existem colaboradores cegos que tocam piano com uma mão e com a outra compõe uma sinfonia, e existem colaboradores de face albina, uma gravata com um nó perfeito e uma visão excelente, mas que nem com ajuda conseguem tocar apito em marcha de carnaval.
E você, o que pensa a respeito deste assunto?
Em sua opinião, o que seria mais importante, ser mais técnico ou ter mais motivação?

quarta-feira, 15 de julho de 2009


A Lenda Pessoal
Paulo Coelho

- O que é a Lenda Pessoal?- É a sua benção, o caminho que Deus escolheu para você aqui na Terra. Sempre que um homem faz aquilo que lhe dá entusiasmo, está seguindo sua Lenda. Acontece que nem todos têm coragem de enfrentar-se com os próprios sonhos.- Por que razão?- Existem quatro obstáculos. O primeiro obstáculo: ele escuta, desde criança, que tudo o que desejou viver é impossível. Cresce com essa idéia, e a medida que acumula anos, acumula também camadas de preconceitos, medos, culpas. Chega um momento em sua Lenda Pessoal está tão enterrada em sua alma, que não consegue mais vê-la. Mas ela permanece ali. "Se ele tem coragem de desenterrar seus sonhos, então enfrenta o segundo obstáculo: o amor. Já sabe o que deseja fazer, mas pensa que irá ferir aqueles que estão à sua volta, se largar tudo para seguir seus sonhos. Não entende que o amor é um impulso extra, e não algo que o impede de seguir adiante. Não entende que aqueles que realmente lhe desejam bem, estão torcendo para que seja feliz, e estão prontos para acompanha-los nesta aventura."Depois de aceitar que o amor é um estímulo, o homem está diante do terceiro obstáculo: o medo das derrotas que irá encontrar em seu caminho. Um homem que luta pelo seu sonho, sofre muito mais quando algo não dá certo, porque não tem a famosa desculpa: "ah, na verdade eu não queria bem isso..." Ele quer, sabe que ali está apostando tudo, e sabe também que o caminho da Lenda Pessoal é tão difícil como qualquer outro caminho - com a diferença que nesta jornada está o seu coração. Então, um guerreiro da luz precisa estar preparado para ter paciência nos momentos difíceis, e saber que o Universo está conspirando a seu favor, mesmo que ele não entenda.- As derrotas são necessárias?- Necessárias ou não, elas acontecem. Quando começa a lutar por seus sonhos, o homem não tem experiência, e comete muitos erros. Mas o segredo da vida é cair sete vezes, e levantar-se oito vezes. - Por que é tão importante viver a Lenda Pessoal, se vamos sofrer mais que os outros?- Porque, depois de superada as derrotas - e sempre as superamos - nos sentimos com muito mais euforia e confiança. No silêncio do coração, sabemos que estamos sendo dignos do milagre da vida. Cada dia, cada hora, é parte do Bom Combate. Passamos a viver com entusiasmo e prazer. O sofrimento muito intenso e inesperado termina passando mais rápido que o sofrimento aparentemente tolerável: este se arrasta por anos, e vai corroendo nossa alma sem que percebamos o que está acontecendo - até que um dia já não podemos nos livrar da amargura, e ela nos acompanha o resto de nossas vidas. - E qual é o quarto obstáculo?- Depois de desenterrar seu sonho, usar a força do amor para apoiá-lo, passar muitos anos convivendo com as cicatrizes, o homem nota - do dia para a noite - que o que sempre desejou está ali, a sua espera, talvez no dia seguinte. Então vem o quarto obstáculo: o medo de realizar o sonho pelo qual lutou toda a sua vida. - Isso não faz o menor sentido. - Oscar Wilde dizia: "a gente sempre destrói aquilo que mais ama". E é verdade. A simples possibilidade de conseguir o que deseja faz com que a alma do homem comum encha-se de culpa. Ele olha a sua volta, e vê que muitos não conseguiram, e então acha que não merece. Esquece tudo o que superou, tudo que sofreu , tudo que teve que renunciar para chegar até onde chegou. Conheço muita gente que, ao ter a Lenda Pessoal ao alcance da mão, fez uma série de bobagens e terminou sem chegar até seu objetivo - quando faltava apenas um passo."Este é o mais perigoso dos obstáculos, porque tem uma certa aura de santidade: renunciar à alegria e à conquista. Mas se o homem entende que é digno daquilo pelo qual lutou tanto, então ele se transforma num instrumento de Deus, ajuda a Alma do Mundo, e entende por que está aqui".

quinta-feira, 2 de julho de 2009


UMA FORÇA BEM DIVERSA
Juliana Almeida Dutra

Uma força bem diversa Homens e mulheres pensam diferente, não comparam pelas mesmas razões e não se comunicam da mesma forma, mas isso é produtivo e soluciona
Qual é a sua concepção de talento? Se talento for descrito como "habilidade com as palavras; capacidade para entender indiretas não verbalizadas; sensibilidade emocional; empatia; paciência; aptidão para fazer e pensar diversas coisas ao mesmo tempo; propensão para planejamento a longo prazo; dom para integração e negociação; predição por cooperação; obter consenso e liderar por meio de equipes igualitárias", você concordaria?
E se eu disser que essas características foram extraídas do livro de Helen Fisher The first sex: the natural talents of women and how they are changing the world, que trata dos talentos inerentes às mulheres e de como as tendências sugerem que muitos setores da comunidade econômica do século 21 precisarão, num futuro muito próximo, dessas características congênitas femininas? Você ainda concordaria que podemos definir talento a partir delas?
Independentemente da resposta, continue lendo este texto, pois não se trata de um direcionamento feminista, mas de uma preocupação com a mudança de valores que podem resgatar as empresas dos dias difíceis como os que estamos vivendo nos últimos meses.
A crise não nos tirou apenas resultados financeiros e de performance; tirou principalmente o sonho de prosperidade em que estávamos vivendo. Não podemos negar que alguns empresários transformaram o problema em oportunidade e aproveitaram a turbulência para justificar erros antigos e como motivo para demissões, cortes de orçamento e até o fechamento de empresas - mas não iremos tratar disso, mas sim propor uma mudança e não mostrar o que no fundo todos nós sabemos.
Essa mudança não pode ser simplesmente pegar um velho paradigma, conceber outro novo e buscar adeptos a ele. Não são apenas práticas que precisamos mudar: são nossos valores. Não precisamos criar um novo padrão porque os padrões são burros, inibem nosso movimento e, algumas vezes, nos tiram a coragem de sermos diferentes e é dos diferentes, corajosos e competentes que precisamos. E esse, sim, é nosso tema: o talento que está nas diferentes competências.
Busca-se contratar pessoas talentosíssimas, com um histórico profissional forte, que estiveram nas melhores universidades e com experiência internacional para que, em sua primeira opinião - dependendo do cargo que ocupam - ou sejam tolhidas ou educadamente ignoradas e prevaleça o de sempre. Mas será que com o de sempre se pode mudar alguma coisa, ou é mais provável que, ao andar tanto em círculos, se cave o próprio buraco sem conseguir sair dele? Ah! O motivo para o buraco? Se isso acontecer rápido, será a crise.
"Ouvir" é a primeira palavra-chave para trabalhar de forma competente as diferenças naturais dos seres humanos. Ouvir os diferentes abertamente, sem julgamento de valores. E ser ouvida não é um sentimento muito presente no dia a dia das mulheres nas empresas. Homens e mulheres pensam diferente, não comparam pelas mesmas razões e não se comunicam da mesma forma e, assim, as análises seguem caminhos diferentes e isso é maravilhoso, produtivo e soluciona.
Mas, como sempre, o mundo muda e nós continuamos os mesmos, cheios de julgamentos, de valores e sentimentos arraigados que trouxemos de um passado que virou história, mas que não vai nos levar ao futuro. Contratar diferentes não basta a não ser que seja um zoológico e, mesmo assim, é preciso cuidar deles. E cuidar no mundo corporativo é também permitir.
Essa é a segunda palavra: "permitir". Ouça e permita que as boas ideias, as boas práticas de liderança e as novas formas de negociação sejam solidificadas na cultura da empresa. Em reuniões de diretoria, as mulheres são ouvidas, mas quantas de suas ideias são colocadas em prática? Somos diferentes e o impacto na estratégia empresarial é brilhante se utilizarmos isso corretamente, mas seguimos menosprezando. Pense e comece a prestar atenção na rotina de avaliações que se construiu, que chega sempre à mesma solução e ao mesmo "objetivo comum".
Se até aqui nada se compara ao que se vive realmente, vamos à terceira palavra: "atribuir". Ouvir e permitir são mais fáceis porque ainda se encontram no âmbito da autoridade e do paternalismo, mas atribuir é a chave. Nem todas as empresas atribuem o sucesso aos que realmente chegaram a ele. E se, nesse caso, a responsável principal pelo sucesso for uma mulher? O que lhes parece? "Parecer ser" não é mais o que se espera de uma empresa.
Chegamos à última palavra dessa diversificação real das soluções para os problemas: "alcançar". Não se alcança nada com os mesmos valores, as mesmas soluções, a mesma visão do que é importante e a mesma forma de pensar. A mudança leva os problemas mais rapidamente para o passado. E não se trata de ser homem ou mulher, mas de aproveitar o que existe de melhor em cada profissional. Não os levar a uma situação de igualdade; a homogeneidade nos traz mais dúvidas que soluções. Precisamos realinhar as empresas em torno das qualidades que existem nas diferenças.
Exercite o ouvir, o permitir e o atribuir utilizando talentos diferentes para alcançar as melhores propostas para que a crise fique longe da sua empresa. Em hipótese alguma meu objetivo é diminuir o tamanho da crise; é o oposto disso. É mostrar que quando utilizamos algo tão grande para justificar tudo em nosso dia a dia nos tornamos muito pequenos e nos sentimos de mãos atadas. Romper o presente e construir uma história nova, que revigore e que nos ajude a manter os pés no chão para que possamos caminhar é uma tarefa para corajosos e competentes, mas principalmente diferentes que trarão ideias novas, vida nova e esperança nova.

segunda-feira, 15 de junho de 2009


Silêncio dos Lobos
(Aldo Novak)

Pense em alguém que seja poderoso...
Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo.
Lobos não gritam.
Eles têm a aura de força e poder.
Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema,
mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe.
Sorria.
Silencie.
Vá em frente.
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto,
mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade !
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio. Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:
“ME ARREPENDO DE COISAS QUE DISSE, MAS JAMAIS DO MEU SILÊNCIO".
Responda com o silêncio, quando for necessário.
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais.
Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos.
Você verá que o o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

terça-feira, 9 de junho de 2009


Você já observou alguma vez, que o nosso comportamento nem sempre está embasado na coerência?
É comum percebermos alguns contra-sensos sobressaindo nas nossas ações.
Um deles é o fato de pedirmos a Deus que nos dê saúde, e nos entregarmos a vícios geradores de enfermidades.
Há contra-senso quando reclamamos os nossos direitos, desrespeitando os dos outros.
Gostamos de ouvir a música de nossa preferência, e ligamos o som num volume que obriga os vizinhos a ouvi-la também, esquecendo-nos de que, se temos direitos, os outros igualmente os têm.
Às vezes, em nome da justiça que dizemos defender, cometemos outras tantas injustiças.
Alguns de nós lutamos por defender a natureza, o verde, os animais, enquanto crianças morrem, vítimas da fome e da falta de atendimento médico, ao nosso lado.
E, enquanto se divulga a intenção de conter a prostituição infantil, o dito turismo sexual, a pedofilia, os mesmos meios de comunicação que criticam essas barbaridades, promovem concursos nos quais são mostradas meninas de apenas 5 anos de idade com roupas coladas ao corpo, maquiadas como adultas, dançando freneticamente, de forma sensual.
Dizemos lutar contra esses abusos, mas criamos todas as condições favoráveis para que proliferem. É um contra-senso.
Outro aspecto está na luta pela paz. Os países, para preservar a paz, promovem o armamento.
A paz não se conquista nos campos de batalha, nem virá por decreto. É luz íntima.
Se não atentarmos para esses contra-sensos, estaremos passando aos nossos filhos a imagem de um mundo no qual não se pode confiar.
Um mundo em que não se sabe o que é verdade e o que é mera ilusão, jogo de interesses, mentiras.
É importante que decidamos quais são os nossos verdadeiros valores e lutemos por eles com fidelidade.
Seja nosso falar: Sim, sim, não, não, conforme adverte o Cristo.
Se nos agrada lutar pelos direitos, que o façamos integralmente, defendendo tanto os nossos, quanto os dos outros.
Se quisermos defender a natureza, que a nossa defesa seja abrangente, defendendo tudo o que respira na face da Terra.
Se desejamos que Deus nos dê saúde, lutemos por preservá-la.
Agindo com coerência em todos os momentos, é que poderemos intitular-nos como verdadeiros idealistas.
* * *
A paz construída sobre os escombros dos povos vencidos é vitória passageira.
A felicidade conseguida à custa das lágrimas alheias, é mera ilusão.
Os direitos que soterram os direitos alheios, são construção de desequilíbrios futuros.
Só o respeito mútuo é capaz de efetivar o ideal no bem duradouro, para toda a eternidade.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O TAMANHO DA ESPERANÇA
A esperança tem o tamanho da semente que plantamos no nosso coração.
O que nos faz desistir com freqüência de um caminho é a visão longíqua
demais do que deve ser percorrido. Só de olhar, já desistimos.
Por essa razão não tomamos atitudes, não recomeçamos um estudo,
não ousamos algo novo, não nos construímos e nem damos
exemplos aos nossos.
Não descobrimos lugares novos, não vamos visitar pessoas,
não fazemos planos (ou fazemos e deixamos pela metade)
e não concretizamos muitas coisas que seriam possíveis e proveitosas.
Nos cansamos antes do cansaço chegar.
É assim com muitas coisas do dia-a-dia: a esperança abandona seu lugar tão facilmente ao desânimo que no fim das contas não fazemos nada.
E um dia olhamos pra trás e nos dizemos que se tivéssemos começado,
já teríamos terminado. Talvez, quem sabe, a terra do nosso coração esteja seca demais para fazer brotar a semente da esperança.
Ou julgamos que essa semente é pequena demais para produzir algo grande.
Que igenuidade da nossa parte!!!
O tamanho de uma semente nada tem a ver com o tamanho da planta!
Mas a fertilidade da terra, sim.
Os corações devem ser terras menos áridas, menos amargas,
mais dóceis e mais receptivas e tudo aquilo que for plantado neles crescerá e prosperará.
O caminho a ser percorrido não deve ser medido com os olhos da desesperança.
Deus não vê o seu tamanho pela sua estatura, mas pelo potencial que Ele só
conhece do seu íntimo. Ele joga sementes de grandes esperanças
na terra do seu coração, mas você deve arar a terra, prepará-la e tomar a
sua parte de responsabilidade.
Os frutos, creia, serão seus!
O horizonte é maravilhoso demais e ele nos faz sonhar.
Mas olhe para seus pés e veja onde deve começar, conte seus passos dando o melhor de si mesmo e daqui a algum tempo você vai poder olhar para trás e rir de satisfação.
Porque o tempo passa se você fica parado ou se você caminha.
O que você realiza ou não depende de você ter começado ou não.
Ouse acreditar! Ouse dar passos!
Ouse ousar!
Nós mesmos nascemos de pequenas sementes.
Nascemos da esperança de Deus, que crê em nós e insiste.
Ele sabe que somos todos capazes de chegar a algum lugar.
(desconheço a autoria)
* * * * *

segunda-feira, 25 de maio de 2009


A importância da escolha do FOCOJustificar
Reinaldo Rizk

Infelizmente, o estágio atual da humanidade ainda está centrado na reclamação, na crítica, no julgamento, entre outros atributos menos dignos, que quando muito focados acabamos deixando de perceber acontecimentos, que mesmo simples, nos dignificam, nos fazem sentir humanos racionais, emocionais e amorosos, estágio que atingiremos com mais plenitude.
Chamo a sua atenção para que mais vezes você possa perceber momentos de alegria e de prazer no dia-a-dia. Quanto mais fazemos o que gostamos, mais chances de termos estes momentos
Na verdade, é uma escolha. É a arte de ver ou não os acontecimentos. Esta escolha, em outras palavras, é a decisão de o que focar e valorizar.
Temos muitos motivos, extremamente justificáveis para sermos pessimistas, mal humorados e reclamões. Bem, se você acha que é tão difícil ser diferente disso, mas quer ser mais do que é hoje, comece com as pequenas coisas.
Vá devagar, não exija de você uma mudança brutal e instantânea, porque um novo comportamento, um novo hábito, necessita de tempo e paciência. Só assim ele sedimenta e passa a fazer parte de você.
Isso vale para tudo e esta é a genialidade da vida. Não há favores na natureza, há conquistas, e cá para nós, é muito melhor assim, apesar do trabalho que dá.
Como eu disse, comece suas conquistas atento aos pequenos detalhes. Valorize-os, celebre-os e assim, paulatinamente, você vai conquistando um espaço em sua mente, que antes, talvez, estivesse apenas aberto para as frustrações e as coisas negativas.
Conheço uma empresa que pratica com sua equipe duas ações interessantes: uma leitura de uma frase edificante na segunda pela manhã e no final da tarde de sexta faz uma reunião em que cada um deve falar as conquistas realizadas durante a semana.
Devem ser lembradas qualquer atividade que gerou uma ação positiva ou mesmo uma tentativa. Por exemplo: consegui marcar uma reunião com tal pessoa, fiz um relatório tal, divulguei por e-mail determinada notícia, realizei a folha de pagamento, contatei tal fornecedor, esbocei o contrato de parceria, fechei tal negócio, criei um e-mail marketing, arrumei aquele armário , etc. É uma escolha. É dar um foco para o que consideramos importante.
E você, por onde anda seu foco? O que tem valorizado?
O foco está na falta de dinheiro? na tristeza? na perda afetiva? na dor física? na falta de companheirismo?na descrença de um mundo melhor? nas falcatruas?no trabalho chato?no chefe duro?
Reclamão a maioria é! Crítico, também! E isto é fácil ser.
Faça por merecer. Faça sua parte. Aprenda a ver o lado bom que tem, o dos outros e o da vida. Vá devagar, mas seja constante. Forme um novo hábito. Pequenas coisas, pequenas observações e pequenos gestos, para formar uma grande pessoa.
Boas conquistas!