domingo, 22 de novembro de 2009



"Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível" .Charles Chaplin

O FÁCIL, O DIFÍCIL E O IMPOSSÍVEL...

O que chamamos de fácil nada mais é do que aquilo que já conhecemos muito bem.
E por que conhecemos bem ? Porque já convivemos com aquilo diariamente.
Mas, se pensarmos bem, veremos que uma determinada coisa se tornou fácil, depois de muito tempo de convivência com ela.
Descobrimos, então, que fácil é aquilo que já fizemos repetidas vezes.
Ótimo! Eu acabo de descobrir uma coisa muito importante:
Se fácil é aquilo que já repetimos várias vezes, daqui para frente eu posso então transformar as coisas difíceis e impossíveis.
Como ? Começando desde já a conviver com a possibilidade de alcançá-las;
Começando desde já a praticá-las;
Começando desde já, e em pequenas doses, a fazer com que o impossível torne-se difícil. Mais adiante, fazendo o difícil tornar-se fácil.
Sabemos que ver as coisas dessa maneira não é fácil...
É até um pouco difícil, mas também impossível já não é mais.
Agora já descobrimos, pelo menos, qual é o caminho a seguir.
Se a vida vai ser algo fácil, difícil ou impossível, isso vai depender de nós mesmos. Aquilo que nem sequer tentamos, será sempre impossível.
Aquilo que começamos a tentar, agora é difícil.
E aquilo que já fazemos há muito tempo tornou-se algo fácil.
Autor desconhecido
"Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico..".Bob Marley

domingo, 15 de novembro de 2009


APROVEITE HOJE AMANHÃ É OUTRO DIA
Sigmar Sabin

Em algum momento, você já desperdiçou uma oportunidade que se apresentou como: “a grande chance de sua vida”? Talvez, motivado por algum acontecimento no passado, preferiu não “arriscar-se” ou melhor, não tentar.Acontece com muitas pessoas.
Comigo isto já aconteceu.
Medo de não conseguir.
Medo de assumir um “Compromisso” maior que me julgava capaz de realizar.Não se preocupe.
Todos nós somos passíveis de falhas, de medos.
Mas também somos dotados de recursos naturais, espirituais e intelectuais, que nos tornam capazes de superar esses detalhes, quando identificados e aceitos. Digo: aceitos.
Por que só podemos mudar uma situação se a aceitarmos como algo que nos incomoda, nos impede de crescer e de nos desenvolver. Creio que ilustrando esse raciocínio com uma historinha, vai ficar mais fácil a compreensão. Não é mesmo?Certa ocasião, um menino que tinha adoração por patins, pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, ele conseguiu seu objeto de desejo. Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um minuto sequer, era dia e noite, o menino e os patins.Mas aconteceu algo perturbador.
No primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los.Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar. O tempo foi passando e os patins guardados.
Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins. Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido.Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins.
Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa. Os patins não cabem mais no seu pé.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar.
Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles. Assim como o menino da história, são as pessoas.Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase.
Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos, por mais que comprasse outro não iria ser igual. Por isso, devemos enfrentar cada oportunidade, cada desafio como algo único. Que tal buscar lá no íntimo de cada um de nos a fagulha de coragem, determinação, força de vontade, para enfrentar os nossos medos, superá-lo e pelo menos tentar. Existem momentos que a chance aparece, se não a agarrarmos, ela vai embora e há uma grande possibilidade dela não voltar mais.Quando realmente tentarmos, pode ser que não haja mais tempo.Então, não guarde os patins, apenas para não estragá-los.
Mais tarde podem não servir pra mais nada a não ser lembranças. Se fizermos isso, será como se deixássemos para ser feliz em outra hora.
Pense Nisso... Hoje...

domingo, 8 de novembro de 2009

DEPOIS A GENTE ARRUMA O ESTRAGO
Danuza Leão

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo. Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .