sexta-feira, 17 de setembro de 2010



Resista!! (Resist)

Enquanto tivermos forças, devemos resistir à idéia de derrota, e sempre procurar uma maneira de atingir nossos objetivos. Os gaúchos têm uma expressão
que revela bem essa disposição: "Não está morto quem peleja..."
Resista um pouco mais... mesmo que as feridas latejem e que a sua coragem esteja cochilando.
Muitas vezes chegamos perto do limite de nossa resistência,. E bate aquela vontade de mandar tudo pro espaço e entregar os pontos. É chegado o momento de buscar lá no fundo do poço aquela reservazinha de vontade que o Amigão sempre deixa para todos... O negócio é saber retirar lá do fundo e iniciar a reação. Só há uma circunstância que nos impede de reagir. É a morte.
Resista mais um minuto e será fácil resistir aos demais.
É aquele restinho de forças que ainda temos... esse minuto que pode ser fatal ou vital, dependendo de nossa atitude.
Resista mais um instante, mesmo que a derrota seja um ímã... mesmo que a desilusão caminhe em sua direção.
Quando estivermos mesmo no bagaço, no limite do limite, ainda cabe a última pergunta: "Será que não há nada mesmo a fazer? " Ainda estamos respirando? Então sempre há algo a fazer. Pensar na busca de uma saída.
E se não der certo... pelo menos tentou-se.
Pelo menos ficou o consolo de ter lutado até o último suspiro...
Resista mais um pouco, mesmo que os invejosos digam para você parar... mesmo que a sua esperança esteja no fim.
Vocês já notaram que, quando a situação está nesse limite perigoso, sempre aparece algum "amigo" para tirar a última azeitona da empadinha? É aquele
tal que balança negativamente a cabeça, dizendo: Ferrou-se. Por que será que sempre essas figuras soturnas estão desejando que alguém se dane?
Muitas vezes é inveja mesmo. Quem não tem esse sentimento mesquinho,
procura ajudar e não empurrar mais para o fundo, tirando o pouco ânimo de que ainda dispomos...
Resista mais um momento, mesmo que você não possa ainda avistar a linha de chegada...
mesmo que as inseguranças brinquem de roda à sua volta.
Dureza... Estamos no talo mesmo. A coisa parece mesmo estar perdida.
Não vemos o fim... Mas... talvez esteja depois daquela curva. Ela até que não está longe... com um pouco de esforço chegaremos lá. É aquele algo mais necessário para se começar a reação. Quando o objetivo está longe, e parece inalcançável, vamos por partes (como fazia com muita proprieade, Jack, o Estripador).
Resista um pouco mais, mesmo que a sua vida esteja sendo pesada como a consciência dos insensatos, e você se sinta indefeso como um pássaro de asas quebradas.
Meu amigo L'Inconnu é jogo duro mesmo. A coisa está abaixo...bem... do cachorro. Não existe nada mais indefeso do que um pássaro de asas quebradas, a não ser um peixe fora d'água. Mas este ainda pode dar um último salto e voltar para a água. E é isso o que podemos e devemos fazer... tentar o último salto, que nos permita recomeçar a viver.
Agora o pássaro de asas quebradas... e se houver um gato nas vizinhanças, então...
A saída é ser um peixe fora d'água, ao invés do passarinho do L'Inconnu...
Resista, porque o último instante da madrugada é sempre aquele que puxa a Manhã pelo braço e essa manhã bonita, ensolarada, sem algemas, em breve nascerá para você, desde que você resista.
Linda imagem esta... Visualizem o nascer do sol... Um dos mais belos espetáculos da Terra. É o renascer da vida. É o renascer do amor.
É o prêmio para quem não desistiu, e conseguiu seu objetivo.
Quer prêmio melhor do que este? Eu não conheço...
Resista, porque eu estou sentado, na arquibancada do tempo, torcendo ansioso para que você vença e ganhe o troféu que você merece: A FELICIDADE...
Sem mais comentários. Só quem resistiu e chegou lá, é que pode entender como é gostoso poder olhar para trás e ver quantos obstáculos foram vencidos, quantos leões e crocodilos passaram fome por sua gana de viver.
É gratificante ainda ter forças, erguer os olhos para o céu, e dizer:
OBRIGADO AMIGÃO pela vida que me destes, pelos problemas que enfrentei, pelos obstáculos que superei.
Então crianças , resistam sempre aos pensamentos negativos.

Marcial Salaverry

quarta-feira, 1 de setembro de 2010



Estamos Todos no Mesmo Barco

Há muitos anos, Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação. Um dia, o executivo principal decidiu que ele e todo grupo gerencial, um total de 12 pessoas, deveriam participar de um curso de sobrevivência, que tinha a forma de uma longa corrida de obstáculos
A prova era cruzar um rio violento e impetuoso.
Para surpresa de todos, pela primeira vez o grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em três grupos menores de quatro pessoas para a superação daquele obstáculo.
Os grupos eram: A, B e C
O grupo “A” recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.
O grupo “B” recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante
Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram solicitados a usarem os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta próxima.
Não foi dada nenhuma instrução a mais.
Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas
Tom teve a “sorte” de estar no grupo “A”, que não levou mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada.
Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os grupos em sua luta desesperada.
O grupo “B”, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio.
Havia muito tempo que Tom e sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e dois dos tambores viraram com seus gerentes financeiro, de computação, de produção e de pessoal.
E o melhor estava por vir.
Nem mesmo o rugido das águas do rio era suficiente para sufocar o riso dos oito homens quando o grupo “C” tentou lutar contra as águas espumantes.
Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo rapidamente com a correnteza.
O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos.
Somente reunindo todas as forças que lhes restavam foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
Quando o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou:
Então como vocês se saíram?
O grupo “A” respondeu em coro:
Nós vencemos! Nós vencemos!
O líder do curso responde:
Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros.
A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro horas.
Nenhum deles pensou em ajuda mútua, nem sonhou em dividir os recursos (tambores, toras, corda e remos) para atingirem uma meta comum.
Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar os esforços e ajudar os outros.
Foi uma lição para todos no grupo gerencial.
Todos caíram direto na armadilha. Mas naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho em equipe e de lealdade em relação aos outros.

MORAL DA HISTÓRIA
Se parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais os problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de cada um.
Mas infelizmente, nos enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa.
Ledo engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!
DICA
Estamos todos no mesmo barco!
Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar!
É difícil, sem dúvida! Mas é possível e extremamente gratificante.
A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.
A EQUIPE FAZ A FORÇA
A equipe só sobrevive quando todos estiverem empenhados e comprometidos com os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.