quarta-feira, 20 de agosto de 2008



ANTES DE TUDO, ACREDITE NO AMOR
Por Roberto Shinyashiki
O amor é inevitável na vida dos seres humanos, assim como é inevitável que a rosa exale seu perfume. Por isso, o primeiro passo para amar é acreditar no amor.Sempre houve a crença de que Deus nos daria tudo o que a Ele pedíssemos. Mas isso não é verdade. Ele nos dá apenas aquilo em que acreditamos. Então, se alguém crê no amor, conseguirá o amor e, se acreditar na solidão, acabará só.
Em um mosteiro Zen, conduzido por dois irmãos, o mais velho era muito sábio, e o mais novo, ao contrário, era tolo e tinha apenas um olho. Para um forasteiro conseguir hospedagem por uma noite nesse mosteiro, tinha de vencer um dos monges em um debate sobre o Zen-Budismo. Uma noite, um forasteiro foi pedir asilo e, como o velho monge estava cansado, mandou o mais novo confrontar-se com ele, com a recomendação de que o debate fosse em silêncio. Dessa forma, o monge tolo não cometeria enganos. Algum tempo depois, o viajante entrou na sala do sábio monge e disse:— Que homem sábio é o seu irmão! Conseguiu me vencer no debate e, por isso, devo ir embora.O velho monge, intrigado, perguntou:— O que aconteceu?E escutou a resposta: — Primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda, e seu irmão levantou dois simbolizando Buda e seus ensinamentos. Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos, e meu inteligente interlocutor sacudiu o punho cerrado, à minha frente, para indicar que todos os três vêm de uma única realização. Pouco depois, entra o monge tolo, muito aborrecido, e é saudado pelo irmão, que lhe perguntou o motivo de sua chateação. E o caolho respondeu:
— Esse viajante é muito rude! No momento em que me viu, levantou um dedo, me insultando, indicando que tenho apenas um olho. Mas, como ele era visitante, eu não quis responder à ofensa e ergui dois dedos, parabenizando-o por ele ter dois olhos. E o miserável levantou três dedos, para mostrar que nós dois juntos tínhamos três olhos. Então fiquei furioso e, com o puno cerrado, ameacei lhe dar um soco. E, assim, ele foi embora.
Essa simples história nos mostra que as pessoas sempre procuram nos outros e na vida a confirmação daquilo em que acreditam. Infelizmente, elas têm andado muito desesperançadas no amor, como se a satisfação fosse impossível, e acabaram criando um mundo de pouco amor.
Como poderemos viver sem amar? Impossível, porque, se assim for, o vazio sempre nos acompanhará. Lembre-se: o amor é inevitável na vida dos seres humanos, assim como é inevitável que a rosa exale seu perfume. Por isso, o primeiro passo para amar é acreditar no amor e acreditar no outro.

13 comentários:

Anônimo disse...

Que texto legal, adorei a estória, é por isso que temos tantos problemas de comunicação a interpreatção errada é q as vezes estraga tudo.

Anônimo disse...

Bom artigo do Roberto, gostei muito.

Anônimo disse...

Q delicioso texto, q maravilha de blog, parabéns.

Anônimo disse...

To ficando cliente cativo, sempre q posso venho aqui rs.

Anônimo disse...

Se as pessoas acreditassem amis no amor não haveria tantos problemas.

Anônimo disse...

è o amor resolve a maioria dos problemas inclusive na empresa, as pessoas precisam saber amar mais umas as outras.

Anônimo disse...

Gostei, muito bom para reflexão.

Anônimo disse...

Interessante a forma de abordar o processo de comunicação.

Anônimo disse...

Gostosa essa leitura, Parabéns pela leveza dos textos q escolhe para colocar aqui.

Anônimo disse...

Bom texto. Bom blog.

Anônimo disse...

Achei muito legal, gostei de tudo, adoreiiii suas aulas. parabénsss

Anônimo disse...

Q coisa boa vim aqui, artigos ótimos atuais e pertinentes com a caonduta profissional. Vá em frente e muito sucesso.

Anônimo disse...

Parabéns Valeu a aula, valeu os artigos.